Com 69 anos, aluno da FSA fala do sonho de cursar Direito
“Na minha infância eu tinha uma cobrança pessoal, era o desejo de ter uma formação”. Meio que tímido, mas com uma forte expressão de foco e dedicação estampada no rosto, Manoel Reis da Cruz, de 69 anos de idade, pai de cinco filhos e aluno do curso de Direito da Faculdade Santo Agostinho, contou como foi sua trajetória em busca de conhecimento, que, segundo ele, deve ser uma prioridade na vida de todos, inclusive de quem vive a 3ª idade.
Manoel contou que estudar Direito foi uma ideia que surgiu ainda na infância, pois naquele momento o Brasil vivia uma situação revolucionária. “Era um momento de regime autoritário. As leis eram e continuam incompletas. Tenho o desejo de mudar isso, contribuir com a sociedade”, conta.
Quando a pergunta foi relacionada à sua capacidade de absorver o conteúdo da sala de aula, Manoel disparou que sempre se achou alguém capaz, pois sua infância foi marcada pela cobrança de sua mãe pelo estudo. “Nasci e fui criado em São Felix do Piauí. Minha mãe gostava do que era bom. Sempre pedia que eu ficasse nas primeiras cadeiras de sala de aula, absorvendo conhecimento. Ela sempre cobrava isso”, enfatizou.
Como estudar Direito era o sonho de Manoel e a estrada não foi fácil, ainda teve um percurso de três anos em Contabilidade, deixados de lado pela vontade de conquistar a título de bacharel em Direito.
“A decisão de estudar na Faculdade Santo Agostinho foi somente minha. Meus filhos e esposa concordaram com minha idéia. Como eu tinha interesse na qualidade da educação, selecionei as melhores instituições que ofereciam Direito. Me encantei pela FSA, tanto pela estrutura da faculdade, como pelos professores, sem falar das ótimas impressões deixadas pelos egressos, que também pesquisei. Muitos estão em ótimas posições no mercado de trabalho, inclusive na OAB”.
Cursando o 4ª período de Direito na FSA, Manoel disse ter como exemplo de profissional o professor Gilberto Pereira, que, segundo ele, possui grande respeito com os alunos, tanto dentro como fora de sala de aula. “Gosto das aulas do Gilberto. Ele foi avaliado com nota nove por todos os alunos”.
“O homem não é para viver deitado, cansado, na inércia. Eu, com 69 anos, penso em estudar bastante e, a cada dia, subir outro degrau do conhecimento. Após me formar, enquanto minhas pernas funcionarem e meu cérebro ajudar, eu quero acumular conhecimento. Quero que pessoas como eu tenham mais confiança em si própria. Se você tem um sonho, corra atrás dele. Se for conhecimento, melhor. E lembrem-se: conhecimento é para todos”, finalizou.
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